1- Você tem o cuidado de perguntar o número do documento profissional indicador de que ele(a) faz parte de uma comunidade que exige comprometimento com comportamentos éticos?
2- Os Psicólogos, após um mínimo de 5 anos de formação, passam a fazer parte do CRP (Conselho Regional de Psicologia).
3- Cada profissional de Psicologia tem sua carteira de identificação profissional, com um número específico.
4- Estar sob os cuidados de um profissional com CRP, pode indicar que você está minimamente assegurado de que este profissional deve esclarecimentos sobre sua conduta profissional para uma entidade de classe.
5- O CRP, tem um código de ética que serve de parâmetro para os limites e possibilidades de conduta que um psicoterapeuta deve seguir.
6- O CRP e também o CFP (Conselho Federal de Psicologia) estão em constante diálogo com os conhecimentos produzidos pela Psicologia como Ciência, assim como formas de comprovações de atuação em Psicoterapia.
7- Cabe ao Psicólogo, Psicoterapeuta: estabelecer diálogo constante com as produções dessas entidades.
O curso de Psicologia tem um mínimo de 5 anos para ser completado.
Nesse período, os alunos entram em contato com os estudos das abordagens psicológicas comprometidas com paradigmas científicos, além de conhecimentos sobre psicopatologia, neuroanatomofisiologia, filosofia, sociologia, ciência, laboratórios diversos, ética profissional, atendimento supervisionado de casos clínicos: enfim, uma ampla gama de conhecimento que poderá capacitar minimamente o estudante para o exercício consciente, crítico, eficiente e não alienado que os complexos desafios que a prática profissional em psicoterapia exige, principalmente, no mundo atual.
Todos sabemos que o constante exercício da humildade diante de tamanha complexidade, é fundamental para o desenvolvimento de um bom profissional. Estudos contínuos ao longo de toda a vida profissional, trocas em formações continuas: pós-graduação, mestrado, doutorado, supervisão continuada de casos diversos.
A formação de um psicoterapeuta consciente não tem fim. Uma cultura em movimento, com transformações rápidas e profundas, exige psicoterapeutas inquietos. Psicoterapeutas que dialoguem com seus pares, que busquem ajuda, e que mantenha a sua curiosidade em dia!
Mas o que dizer daqueles profissionais que prometem “cura” rápida? Daqueles que se acham arautos de alguma espécie de conhecimento obscuro? Daqueles que não aprenderam os limites que o conhecimento científico exige? Ou que passaram a se achar superiores ao conhecimento científico? Ou que confundem dogmas (religiosos ou não) com prática baseada na ciência, que tem mais perguntas a serem formuladas do que respostas simplistas para problemas complexos? Pior ainda, o que dizer daqueles profissionais que dizem ter acesso ao “além”, a outros mundos, a outras vidas, ou que conversam com os mortos? Ou que tem dons premonitórios, que apenas com “um olhar” para o paciente, já sabe tudo sobre seu passado (inclusive de outras vidas), ou sobre seu futuro (inclusive de filhos e netos)? Ou aqueles que dizem ter controle sobre alguma espécie de “energia” transformadora?
Diante desses profissionais:
Primeiro, pergunte o número do CRP e entre em contato com a entidade: se esse profissional tiver CRP. Com certeza, você terá respostas confiáveis sobre essas práticas!
Se esse profissional não tiver CRP, cuidado!
Ele fez um curso de dois anos em uma instituição sem vínculo com o MEC? Cuidado novamente!
Ele não fez nenhum curso e tem certezas absolutas?
Talvez a palavra, “corra”, deva substituir a palavra, “cuidado”, em todos os exemplos acima!
Corra! Antes que seja tarde!
Wilton de Oliveira
Mestre em Filosofia, Doutor em Psicologia e Sócio-Fundador do ITECH
Warning: Undefined array key "preview" in /home2/itech538/public_html/wp-content/plugins/oxygen/component-framework/components/classes/comment-form.class.php on line 79