A Terapia Analítico-Comportamental é uma proposta de atuação psicoterápica e tem como objetivo ajudar pessoas que estão passando por diversas formas de sofrimento.
Sofrimentos emocionais: comuns na vida cotidiana, vinculados à ansiedade, tristeza excessiva, medos dos mais variados, vazio existencial, angústia, revolta, agressividade, problemas de aprendizagem, dificuldades sociais e de resolução de problemas na família e/ou no trabalho.
Além disso, trabalha com problemas em um nível mais crônico: transtornos depressivos, bipolaridade, obsessões e compulsões, pânico, fobias, ansiedade generalizada, transtornos sexuais, psicoses e autismo.
Por adotar supostos de um modelo de estudo e intervenção fundados na Ciência, a Terapia Analítico-Comportamental concentra-se em alguns pilares.
Uma profunda preocupação com o entendimento e a descrição clara de seus objetivos e procedimentos de atuação terapêutica. Nesse sentido, opõe-se a qualquer espécie de obscurantismo derivados de preconceitos, ideologias e misticismos que podem estar subjacentes ao entendimento do comportamento humano.
Outro pilar, está vinculado a concepção de que o conhecimento próprio da Terapia Analítico-Comportamental é um processo dialógico, construído na relação com o cliente, que ocorre em um processo contínuo que tem como foco o comportamento humano em suas diversas dimensões, insistentemente mutáveis: emocionais, cognitivas e, fundamentalmente, nas relações entre o agir e o ambiente físico, social e afetivo.
Do conhecimento concebido dessa forma, deriva um método que marca o trabalho terapêutico: a prática da dúvida sistemática, que se impõe sobre a crença da certeza absoluta. Revisões contínuas sobre o conhecimento adquirido mostra-se parte essencial do processo terapêutico.
A terapia analítico-comportamental preocupa-se fundamentalmente com a efetividade no tratamento terapêutico. Desenvolve tratamentos para as mais diversas demandas (crianças, adolescentes, adultos e idosos) em suas diversas formas de atuação (terapia individual e em grupo, terapia familiar e de casal).
A Terapia Analítico-Comportamental tem como fundamento teórico o Behaviorismo desenvolvido por B. F. Skinner, e como tal, adota o modelo de seleção pelas consequências como base teórica essencial para a prática terapêutica. Sendo assim, concebe o ser humano como:
Por estabelecer interlocuções com as concepções descritas anteriormente, a Terapia Analítico-Comportamental, por conseguinte, tem como objetivo básico proporcionar ajuda aos indivíduos que procuram na psicoterapia auxílio para problemas entendidos, em nossa cultura, como sendo de origem psicológica, levando em conta o contexto no qual surgiram e são mantidos. Os problemas que parecem ser pessoais, psicológicos, são observados dentro de um meio que os mantém, e as intervenções abarcam não só o indivíduo, mas sua relação com o ambiente.
O principal instrumento de trabalho do Terapeuta Analítico-Comportamental teve sua origem na Ciência do Comportamento. Denominado, Análise Funcional do Comportamento, refere-se ao comportamento verbal de inferir relações causais, ou relações de dependência entre fenômenos comportamentais. Qualquer fenômeno que venha a oferecer influência sobre o agir, o pensar, e o sentir será considerado um fenômeno comportamental. As Análises Funcionais, elaboradas pelos Terapeutas Analítico-Comportamentais, buscam estabelecer as relações comportamentais mais significativas para seus clientes. Quanto mais funcionais e significativas as inferências elaboradas pelos Terapeutas, mais aumentarão a probabilidade de serem agentes de mudanças positivas para as relações dos clientes com os ambientes com os quais se relacionam.
A ajuda Terapêutica ocorrerá na relação face-a-face. Através de processos relacionais e dialógicos, com o uso de uma teoria consistente e de procedimentos devidamente testados e conhecidos nas mais diversas formas de pesquisas.
O ITECH busca o atuar com excelência na prática da Terapia Analítico-Comportamental. Atuação terapêutica com efetividade, humildade e ética é nossa constante missão. Contudo, isso exige debate, exposição para seus pares e revisão contínua de postura teórica, prática e pessoal.